quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
A IGREJA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
A origem da Igreja está ligada à origem da própria Vila de São José de Macapá, fundada pelo então governador da Capitania do Grão-Pará, FRANCISCO XAVIER DE MENDOÇA FURTADO, em 1758.Estabelecida a Vila, ao mesmo tempo foi criada a paróquia do mesmo nome, pelo Bispo FREI MIGUEL DE BULHÕES e lançada sua pedra fundamental, pelo primeiro vigário da paróquia Pe. ÂNGELO DE MORAIS.
As plantas da Igreja foram traçadas pelo sargento-mor MANOEL PEREIRA DE ABREU e aprovadas pelo engenheiro ANTÔNIO JOSÉ LANDI, QUE acompanhava o governador da capitania, em seus trabalhos de demarcação do espaço português, na região.
A inauguração da Igreja foi em 06 de março de 1761 e sua construção é um exemplo do estilo de arquitetura que os jesuítas trouxeram da Europa, ainda no século XVI. Algumas modificações, na estrutura do prédio, foram realizadas após a chegada dos padres do PIME(Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras), em 1948.
A localização da Igreja está no que seus antigos moradores chamam de "Beco do formigueiro", pois, na época em que Macapá era apenas um povoado, lá existia um imenso formigueiro. Hoje, o Beco do Formigueiro, chama-se passagem Barão do Rio Branco.
UM POUCO DO VIAJANTE FREI ANDRÉ THEVET
BIOGRAFIA
Estudioso de Cosmografia e Cartografia, Thevet tornou-se cosmógrafo do rei da França, Henrique II, a partir de 1558.
Embarcou para o Rio de Janeiro (Brasil), na frota do Almirante Nicolas Durand de Villegagnon, permanecendo em terras brasileiras de novembro de 1555 a janeiro de 1556, a observar a natureza e os índígenas da Baía de Guanabara.
Foi o grande responsável pela vulgarização do termo "França Antártica" (acerca da experiência colonial francesa na região), ao publicar "Les singularitez de la France antartique" [notas 1], obra ilustrada com 41 xilogravuras. Ainda nessa obra, ele culpa os huguenotes (calvinistas franceses) pelo fracasso da colônia, ataque que justificou a obra "Histoire d'un voyage faict en la terre du Brésil", escrita pelo calvinista Jean de Léry [notas 2] .
Em 1575, publicou "La cosmographie universelle d´André Thever, cosmographe de Roy", um livro em 4 tomos, ilustrado com 228 gravuras, sendo um dos tomos dedicado, inteiramente, aos índios tupinambás
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